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Plano metropolitano prevê “resgatar” o verde de Luanda

O Plano Director Geral Metropolitano de Luanda (PDGML) prevê a recuperação das áreas verdes na proporção de 0.6 hectares de zonas verdes para cada mil habitantes, que está abaixo do mínimo preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que são 1,2 hectares de zonas verdes por mil habitantes (mais ou menos 1 arvore por habitante). O ideal recomendado pela OMS seriam 3,6 de zonas verdes por mil habitantes (mais ou menos 3 arvores por habitante).

Luanda, com mais de 9 milhões de habitantes, está ainda muito abaixo desta recomendação. O mesmo acontece com a maior parte das cidades de Angola. Não faltam os planos para melhorar esta situação, mas sem vontade política, e uma execução rigorosa, vamos continuar a afundar. O impacto da falta de zonas verdes nos grandes centros urbanos, é negativo para a saúde e bem-estar da população, para a atracção do turismo, e para o desenvolvimento económico.

“Luanda não pode continuar a crescer eternamente porque está limitada por factores naturais como o rio Bengo, o rio Kwanza e o oceano Atlântico. Quer dizer que, na projecção de crescimento, vai ter de parar por algum lado. E o que o PDGML apresenta é o cinturão verde que vai permitir, do ponto de vista ambiental, que Luanda possa ter um pulmão” – Ambientalista, Vladimir Russo

Fonte: https://opais.co.ao/index.php/2019/02/03/plano-metropolitano-preve-resgatar-o-verde-de-luanda/

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